Lauri Porra: baixista é entrevistado pelo site australiano Spotlight Report

Graças a Maric Media nós tivemos a chance de conversar com o baixista do Stratovarius, Lauri Porra, sobre a visita da banda na Austrália esse mês, o seu último álbum Nemesis, seu trabalho com filmes e muito mais!

SR: Como vocês se sentem visitando a Austrália pela primeira vez para tocar em dois shows?

LP: Nós estamos muito ansiosos para tocar na Austrália, há muitos lugares que nós queremos ver , já que é a primeira visita na história da banda.



SR: Por que apenas dois shows? Vocês estão planejando voltar logo depois dessa primeira visita?

LP: É complexo logisticamente para nós irmos para a Austrália, vocês são muito longe, então passagens de avião e legar nosso equipamento fica um pouco caro.
Nós não sabemos sobre voltar depois dos 2 shows, nós vamos apenas esperar para ver o que vai acontecer .
Estamos muito felizes em poder ir e tocar esses dois shows que nós estamos tentando fazer durante quase 10 anos. Com sorte tudo vai bem e logisticamente irão funcionar e nós voltaremos.

SR: O que o inspirou para virar um baixista de Power Metal?
LP: Eu comecei bem jovem, quando tinha 4 anos e comecei a estudar música aos 5, aos 14 já estava com o baixo elétrico. Música é minha vida, como você pode ver.

SR: Você esteve envolvido com alguns filmes, trabalhando com as trilhas sonoras. Me pergunto o quão diferente é trabalhar nessa área em comparação com o Power Metal?

LP: É bem diferente. Eu também gosto de trabalhar com orquestras sinfônicas. Gosto de tentar novas coisas. Sempre que você tenta algo completamente diferente, você sempre aprende novas coisas que você pode trazer para o outro lado, por isso que se você escutar com atenção algumas de nossas músicas, você pode encontrar algumas influências do cinema.
Também, quando escrevo alguma música para filmes, o Heavy Metal me ajuda também, porque eu posso fazer alguns sons muito poderosos.
Acho que todas as músicas são sempre conectadas de um jeito ou de outro.

SR: Olhando para trás, quem você diria que foi o músico que motivou você a entrar para a música?

LP: Quando eu era mais novo, eu realmente gostava do Cliff Burton do Metallica. Ele sempre foi um baixista poderoso, e na época não tinha baixistas no metal como ele. Ele é uma lenda e também um ótimo músico.

SR: Agora falando do último álbum do Stratovarius, Nemesis. O que você acha da evolução do som da banda durante os anos?

LP: O processo e o som é bem similar ao de antes. Obviamente nós estamos melhores nisso, e estamos felizes de poder chegar com muitas músicas boas para o cd... A banda está bem junta agora!

SR: E a sua música favorita do álbum?

LP: Bem, todas... Mas se tenho que escolher uma, eu diria “Unbreakable”.

SR: E seguindo nisso... Qual é a sua música preferida de tocar ao vivo?

LP: Bem, ela muda de tempos em tempos, por algum motivo tenho gostado muito de tocar “Speed of Light”, é uma música muito poderosa a qual a banda detona! ... Eu também adoro tocar “Destiny”.

SR: Vocês recentemente fizeram um vídeo para a música “Halcyon Days”, o que você poderia nos contar sobre isso?

LP: Foi muito divertido! E o diretor Pekka Hara é um grande amigo meu, então ainda melhor. As gravações foram difíceis, já que tivemos que tocar e gravar durante todo o dia, mas sobretudo foi divertido.

SR: Pergunta típica de fã agora. Você já conheceu algum dos seus ídolos?

LP: Sim! Eu conheci Dio e vários outros músicos clássicos que me inspiraram quando eu era mais jovem.

SR: Seguindo nessa linha... Qual seria seu grande show?

LP: Eu adoraria tocar um dia com o “The Who”...  Eles são uma lenda!

Nós sempre terminamos nossas entrevistas com essas duas questões:
SR: Você tem alguma história engraçada ou algum pedido louco de fã  enquanto estava na estrada que você poderia dividir conosco?

LP: Há várias... Mas a mais clássica foi quando nosso tecladista acidentalmente explodiu um banheiro em Budapeste. Nós temos algumas pirotecnias nos shows, e ele, por alguma razão, botou algumas no banheiro do local!
A parte engraçada é que quando nós fomos tocar de novo no mesmo locar, nós percebemos que todos os banheiros estavam trancados.

SR: Para finalizar. Qual o conselho que você poderia dar para os músicos jovens da Austrália?

LP: Nunca pare e sempre trabalhe! Sempre depende das horas que você gasta para ser realmente bom.



Tradução: Marina Cruzeiro

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